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Pacto de Varsóvia

Pacto de Varsóvia, importante aliança militar socialista, durou até 1989

Pacto foi uma aliança militar entre países do Leste Europeu e URSS
Aliança militar entre os países do Leste Europeu e a URSS. Firmado na capital da Polônia, em 1955, o pacto estabelecia o compromisso de ajuda mútua em caso de agressão armada de outras nações. Foi o principal instrumento da hegemonia militar da URSS, opondo-se à Otan, que reúne o bloco capitalista. Teve grande força até 1989, quando termina a Guerra Fria, e é extinto em 1991.

Após a II Guerra Mundial, a Europa é dividida em áreas de influência. A URSS intervém nos países da região oriental (Polônia, Tchecoslováquia, Romênia, Bulgária, Hungria, Iugoslávia, Albânia e Alemanha Oriental), promovendo a centralização política. Esses países se reorganizam segundo as diretrizes soviéticas, compondo o bloco do Leste Europeu.

A assinatura do Pacto de Varsóvia, em 14 de maio de 1955, torna real uma divisão que já existia no mundo desde a II Guerra, com a formação dos blocos capitalista e comunista. O comando do bloco será responsabilidade do soviético Ivan Konev.

Entre a URSS e seus estados-satélites, como eram chamados esses países, firmam-se laços de dependência econômica. A URSS utiliza o poder militar do Pacto de Varsóvia e reprime revoltas internas contrárias à presença soviética nos integrantes do bloco, como na Polônia e na Hungria, em 1956, e na Tchecoslováquia, na chamada Primavera de Praga, em 1968.

Em 1991, a União Soviética não tinha mais recursos para manter o Pacto, seja economica ou politicamente e, no mesmo ano, a desintegração da URSS leva à extinção do Pacto de Varsóvia. No mesmo ano, as ex-Repúblicas soviéticas criam a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), que institui, entre outros, o acordo de centralização das Forças Armadas. Contudo, de 1992 a 1993, a Federação Russa forma sua própria força militar e, desde então, mantém suas tropas na maioria das repúblicas da CEI. Em 1997, Polônia, Hungria e República Tcheca são convidadas a ingressar na Otan, configurando uma nova relação de forças militares no mundo pós-Guerra Fria.

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